FRANZ ANTON MESMER: Sua formação intelectual foi ampla. Possuiu títulos acadêmicos em teologia, filosofia, direito e medicina e prosseguiu estudando geologia, física, química, matemática, filosofia abstrata e música.
Teoría sobre o magnetismo animal, reconheceu que poderia curar com as mãos, pois, acreditava que nas mãos havia um fluido que se desprendía e dizia que: De todos os corpos da Natureza, é o próprio homem que com maior eficacia atua sobre o homem”. Mesmer começou a tratar as pessoas com as imposição de mãos como Jesus; e magnetizava água, pratos, cama, etc.
Mais o que venha a ser Magnetismo? É a parte da Física que estuda os materiais magnéticos, ou seja, que estuda materiais capazes de atrair ou repelir outros que ocorre com materiais eletricamente carregados.
Pronto! Começa aqui a ligação com doutrina expirita:
No livro dos Espíritos cap. Introdução XVI, é notório que as primeiras manifestação em que Kardec presenciou ele achou que se tratava do magnetismo de Mesmer.
Mesmer realizou vastas experiência em torno do magnetismo, mais não conseguiu observar que as pessoas que caiam em estado sonambúlico; quem o fez foi Marques de Puysegur e com isso resolviam perguntas, andavam com olhos fechados, essas reuniões deu o popular conhecido hoje como: “corrente” ou “fechar a corrente”.
Kardec, redefiniu muitos termos do magnetismo, criando conceitos novos, assim a palavra espírito e médium são anteriores ao codificador, e se constituiram com o codificador.
Para Mesmer Médium: È a pessoas que se coloca sob a ação do magnetizador, enquanto, para Kardec: Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influencia dos espíritos. Kardec, 1861. Cap. XIV.
O termo médium cabe duas ciência com opiniões diferentes para os mesmerismo é qualquer pessoa que entra em estado sonambúlico, mediante a aplicada do magnetismo e para Kardec é os médiums sonámbulos sao aqueles que seriam capazes de perceber a presença de espíritos e servirem de interpretes ou intermediarios. Kardec, 1861. p. 172ª.
No livro dos Espíritos e Gêneses kardec trata de “fluido Universal ou Fluido Cosmico” em ambas as obras se refere ao tema letargia, sonambulismo, dupla vista, convulsionarios e outros temas discutidos por Mesmer.
Na Revista Espírita (1864, p.303 e 1865, p. 153).
Kardec publicou artigos sobre o magnetismo na Revista Espírita. Kardec faz assertivas como: "O Espiritismo liga-se ao magnetismo por laços íntimos, como ciências solidárias." Ou então: "Os espíritos sempre preconizaram o magnetismo, quer como meio de cura, quer como causa primeira de uma porção de coisas..." Kardec queixou-se dos ataques desfechados por adeptos do mesmerismo em sua época contra o Espiritismo, defendeu os magnetizadores e seu tratamento à base de toques e passes magnéticos, defendeu-os também contra ações judiciais movidas por pacientes insatisfeitos. Relatou o tratamento pelo hipnotismo e descreveu o caso de pacientes tratados por Braid e Broca e por outros acadêmicos da época.
A incorporação dos "passes magnéticos" e da "água magnetizada" ao movimento espírita, não é uma mera transposição de práticas, uma vez que Kardec estudou e propôs a ação e intervenção dos espíritos no tratamento magnético, ampliando a noção de fluido.
O conhecimento do Mesmerismo e de outras doutrinas contemporâneas a Kardec facilitam o estudo da obra do codificador e nos permite fazer leituras mais precisas. Obviamente, o sentido atual de magnetismo, postulado pela Física, difere bastante do sentido do magnetismo de Mesmer. Ignorar este aspecto é perder o sentido de muitas afirmações do codificador. Muitos enganos cometidos por leitores e comentaristas desavisados, e muitas vezes polemistas contumazes, seriam mais facilmente esclarecidos se conhecêssemos melhor as nossas raízes.
Durante anos semeou a cura de enfermos doando de seu próprio fluido vital em atitude digna daqueles que sacrificam-se por amor ao seu trabalho e a seus irmãos. Suas teorias atravessaram décadas e seu exemplo figura luminoso entre os missionários que sob o açoite das críticas descabidas e as agressões da calúnia, passam incólume escudado pelo dever retamente desempenhado. Seu nome jamais se desligar do vocábulo "fluido" e sua vida valiosa pelos frutos que gerou, jamais ser esquecida por aqueles cuja honestidade de propósitos for o ornamento de seus espíritos. A sua obra foi decisiva para demonstrar a realidade da imposição das mãos como meio de alívio aos sofrimentos, tal como a utilizavam os primeiros cristãos antigamente e os espíritas atualmente.
Lucimara de F. Bernardo.
Fonte: www.espiritismogi.com.br;
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